segunda-feira, 31 de outubro de 2011




" Tudo que percebemos é energia, mas como não podemos perceber energia diretamente, processamos nossa percepção para que ela se adapte a um molde. Esse molde é a parte social da percepção, que você precisa separar."

Carlos Castañeda

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SOS Fauna

Pobres aranhas viciadas...

T.S.O.L. - Dance With Me

Frita!

Roda Punk dos docinhos

Santo Satanás!!!!!!!


Hahahaha!!!!!  Mãe, olha o vídeo que eu fiz para o capeta!

Feios, Sujos e Malvados









 Título: Feios, Sujos e Malvados
Título Original: Brutti, Sporchi e Cattivi
Direção: Ettore Scola
Elenco: Nino Manfredi, Francesco Anniballi, Maria Bosco, Giselda Castrini, Alfredo D'Ippolito, Giancarlo Fanelli, Marina Fasoli, Ettore Garofolo, Marco Marsili e Franco Merli
Ano de Produção: 1976
Duração: 115 minutos
Colorido
Tipo de Diálogo: Adulto
Formato da Tela: Widescreen anamórfico 1.85:1
Gênero: Comédia
Faixa Etária: 18 anos
País de Produção: Itália 


Sinopse:
O filme narra a movimentada e tumultosa rotina
de uma extensa família miserável em uma favela italiana
cujo patriarca nutre uma patológica obsessão
pelo dinheiro proveniente de um seguro. A situação
se complica quando ele arranja uma parceira
para morar junto com a mulher e os filhos.


Crítica:
       Não sei se seria adequado classificar Feios, Sujos e Malvados
como uma comédia social. Ainda que todos os elementos
estejam lá, há algo de subversivo e transcendente que impede
que o enxerguemos como tal. Durante seus 100 minutos
somos inundados por uma torrente de imagens e situações
em que o riso brota naturalmente. Mas é um sorriso nervoso,
inquieto, desconfortável, quase desesperado. Ao mostrar a dura
realidade das favelas italianas (e por extensão a nossa realidade)
empregando a linguagem do caricato e absurdo
(por vezes quase surreal) Scola nos joga em situações
incômodas, coloca à nossa frente aquele espelho social
que frequentemente evitamos e o efeito é desconcertante.
       O negócio é rir para não chorar!!!
       A grande sacada do Scola foi conseguir criar e sustentar um tom
estranho e variável que oscila entre o hilário-fanfarrão e o
angustiante-desesperador, foi fazer um filme accessível,
"fácil" de assistir (para quem não se incomoda com humor
negro e grotesco é claro), que diverte e entretém durante sua
duração mas que ao mesmo tempo é profundo e incisivo.
Em meio ao espetáculo de bizarrerrie e grotesquerie o diretor
intercala momentos de um belíssimo realismo poético, conferindo
assim ao espectador um "refresco" cinemático.
       Feios, Sujos e Malvados é um ataque a mente e aos sentidos,
é aquele chute no saco que dói prá cacete, mas necessário.


por Ramon Bacelar em http://maquinariodanoite.blogspot.com

Late que eu tô passando!

Fake Book

Eu nasci há 25 anos atrás

Desilusão, desilusão...

Magia (1)

       
   Você repete meu nome e me respira fundo. Fazemos amor ouvindo música e nos refazemos conversando, duvidando, morrendo de rir.
       Em seu tempo livre me buscas cegamente, como se sua fome de mim superasse qualquer outra. Pratica meu sequestro  sem pedir resgate.
       Ah! Me esquenta de longe, porque é um tarado!
       Me tira pra dançar, mas não tem música. Sei que é só uma desculpa. Você quer é me beijar toda, seu bruxo! Quer ler nos meus olhos, de novo, que te esperei até agora. Que sabia que viria.
       Me arranha com tua barba e geme comigo. Urra que está aqui. Eu acredito. Aceito.
       Tu és um iniciado. Quantas vezes? Fico tonta, no sentido de embriagada com sua densidade. Não sei por quais portas cheguei aqui, mas agradeço e chamo a isso de felicidade. Você também sabia que eu viria. Somos óbvios.
       E como és bonito, não paro de olhar... Você nota, sorri, fica mais bonito.
       Tão intensos, seus carinhos, que meditamos de paixão enquanto nos beijamos. Meu coração perde a linha, és um desordeiro de mim.
       Lembra quando a gente não se conhecia? Que saudade... Eu te esperando no meu arcano, em Vênus, por cada passagem dolorida pela constelação de Câncer.
       Adoro gozar de tuas intimidades, perambular por trechos e passagens do que está lendo, ouvir qual o gosto teve pra ti o passado e o que espera fazer dele...   Quando me puxas pra seus braços, me sinto mais em casa do que em qualquer outro espaço físico!
       Esse seu apetite de mim parece lhe conferir mais mãos, pois me devoras, antes de tudo, com elas. Enlouqueço. A razão é inútil contigo. É um tolo e me tira do sério. Te perdôo por isso.
       Cigano, me seqüestra de novo, mas desta vez me leva para as alturas. Insano, você existe? Faz que sim com a cabeça, mas está só fingindo de novo.
       Você fala tão gostoso, meu amor. Queria te ouvir e me arrepiar até o orgasmo, mas minha ansiedade não deixa, e te busco mais.
       Adoro seus cabelos molhados. Te dão um ar de menino mal criado. Não que não sejas, meu titã mais doce.
       Quando franze a testa sei que vai falar algo brilhante. Você não pára.
       Frenético, não vê que tenho preguiça? Acha que o mundo acaba amanhã? Tá, eu levanto. Tá, eu vou. Admiro sua capacidade de mexer no meu dial.
       Feiticeiro, domina meus pensamentos, provoca frios e calores no meu ventre, mal que não esconjuro.
       Você não tem medo de me amar e isso me fascina. Faz com que eu perca meus medos, que são muitos, visto que sou humana, existo, temo.
       Mas tens tristezas, ciúmes... Tenho que reconhecer, com maldade, que gosto. Sim, meu amor, sou cruel com você quando quero ser o centro de sua atenção. 
      Agora brincamos de trava-línguas e, desta vez, você é meu prisioneiro. Que vontade de rir que nem boba na rua, todo mundo vendo que você está de paixão. Que vontade de agradecer o mundo por existir e a tudo que nos colocou perto o suficiente para nos farejarmos. Lobo sensual, de olhar desconfiado e risonho.
       Fico cega, surda e flutuante. Acho que o único sentido que funciona na falta de sentido que é estar nos seus braços é o da fera faminta que há dentro de mim. Como um bebê que nasce sabendo mamar, sei apenas te sorver, sem mundo ao redor, em hipnose mágica.
         O que queres me apertando tanto? Mata-me? Funde-me? Torna-me tu? Te amo, te espero.  Te assisto decidir...

Nanna Carolina

Eduardo e Mônica - O filme

domingo, 23 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

Yo-Yo Ma and Bobby McFerrin Hush (song musette

Rage Against The Machine-Bullet in your head

Viva a tecnologia japonesa!!!!!!!!

Like a Boss!

Um almoço com seu melhor amigo...

Yamandu Costa - Choro Loco



Pra quem acha que sabe violar o tocão!!!!

Revelações...

Quero ficar sozinho!

Essa mulher é um achado!!!!!

“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste, sou poeta...”
Cecília Meireles

Desmond Dekker-Israelites


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

(Before the Rain, MAC/FRA/ING, 1994)

SINOPSE
 
Em meio aos conflitos étinicos-religiosos entre os Macedônios ortodoxos e mulçumanos Albaneses, Antes Da Chuva encontra três histórias: Em Palavras Kiril, um jovem monge vive em um monastério medieval isolado nas montanhas. Sua rotina é quebrada com a chegada de Zanira, uma menina albanesa, que é perseguida por um grupo que a acusa de ter matado um parente. Kiril a esconde sem o conhecimento dos superiores e é expulso do monastério.Em Rostos, Anne é editora de uma agência de fotos, em Londres. Ela se vê dividida entre dois homens: Nick, seu fiel marido e Aleksander, um exótico fotógrafo de guerra. Mas um incidente em um restaurante muda tragicamente sua vida.Em Imagens, Aleksander é um premiado fotógrafo que decide voltar para seu país, a Macedônia. Idealista, ele viaja e reencontra seus parentes. Presencia a intolerância, uma guerra fraticida e cruza o caminho de Kiril e Zamira.
 por Cecília Barroso



Drama
Direção: Milcho Manchevski
Elenco: Katrin Cartlidge, Rade Serbedzija, Grégoire Colin, Labina Mitevska, Jay Villiers, Silvija Stojanovska
Roteiro: Milcho Manchevski
Duração: 104 min.
Sinopse
 

Cocteau Twins - Alice (Lovely Bones Soundtrack)

Os Idiotas



 Sinopse: Um grupo de jovens intelectualizados decide viver como "idiotas" como forma de protesto à sociedade atual. Eles fazem isso invadindo o mundo real e fingindo-se de retardados mentais, com o objetivo de anarquizar os lugares por onde passam. O filme possui um teor que pode ser ofensivo a muitas pessoas, com cenas de sexo explícito, por exemplo.

(Idioterne, 1998)

• Direção: Lars von Trier
• Roteiro: Lars von Trier
• Gênero: Comédia/Drama
• Origem: Dinamarca/França/Suécia
• Duração: 117 minutos
• Tipo: Longa-metragem



“E, no final, não são os anos de sua vida que contam. Mas a vida de seus anos.”
Lincoln

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Somos jovens loucos
Num mundo onde os normais
Constroem bombas atômicas."
Kelly Renata

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Marcelo Adnet - Gaiola das Cabeçudas

Esporte muuuuito violento


Menina Zumbi faz dublagem de Whitney Houston

Filosofia não tem idade!

Adoro esse menino!

The Doors - Spanish Caravan

"O padre bebe vinho todo domingo
Na bíblia, o livro do apocalípse só fala do fim do mundo,
Jesus Cristo usava cabelos compridos,
E vocês insistem que rock é coisa do capeta???"
Karen Shadow

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

John Coltrane - Lazy Bird

...

Nanna Doida em Xeque
Mate com cicuta
Deveria fingir que ia
Mas foi
Deveria fingir que era
Mas foi.
Assim sendo
Sendo assim
Pessoa em terceira para si
Duas torres
Cartas de tarô
Que prevêem uma queda
Não de sonhos, mas de chão, de si.
Dois bispos, despojados de espírito, excomungados de si mesmos
Em seus jogos cruzados de interesses piromaníacos de caça às bruxas
Sacrifício solene de  equinos
Para o Deus da Ironia do Destino
Deveria fingir choro ou riso
Mas faz isso sério, doida! Doída.
Rainha só, mesmo com peões intactos e rei prostrado.
Pensa ter liberdade nesses campos, quadriculados de batalha.
Não sabe se mover em L, balé dos que atacam fora da vista.
Cumpriu seus deveres reais, mas não estava vestida de rainha.
Sendo assim, não serve de nada.
Não serve a nada, para não ver ruir torres, bispos incendiários e cavalos mortos.
Deveria jogar, mas finge que joga.

Nanna Carolina

A excêntrica família de Antônia


Antonia acorda e sabe que este é seu último dia de vida. Contudo, ela não está abalada. Faria tudo como sempre, chamaria os amigos e parentes, fecharia os olhos e morreria com o sentimento de dever cumprido. Após essa breve apresentação, voltamos ao passado para acompanhar a vida da matriarca Antonia, narrada por sua bisneta. Assim começa A Excêntrica Família de Antonia (Antonia, Holanda-Bélgica-GB), premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1996, produção peculiar e inspiradora que proporciona ao espectador sentimentos mistos de alegria, tristeza, satisfação e melancolia, retratando a vida de uma mulher espirituosa e independente, interpretada por Willeke van Ammelrooy que, no final da Segunda Guerra Mundial, vinte anos depois de partir, volta ao lugar onde nasceu, uma pequena vila no interior da Holanda, para começar uma nova vida com sua jovem filha Danielle (Els Dottermans).
de http://www.burburinho.com

 • Direção: Marleen Gorris
• Gênero: Comédia/Drama
• Origem: Bélgica/Holanda/Reino Unido
• Duração: 102 minutos
• Tipo: Longa-metragem

É metade da semana!

"A decepção é como a sujeira que se acumula nas unhas: para evitá-la é necessário tocar em nada."
Claudina F. R. Badilla

Nana Caymmi - Fruta Boa

Gal Costa - A história de Lily Braun

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Afinal, o que é o roubo de um banco, diante da fundação de um banco?"
Lenin

A Pele




CRÍTICA - A PELE -  Diane Arbus (1923-1971) foi uma das mais importantes fotógrafas americanas. Retratista, tinha como alvo, o que a sociedade considerava fora dos padrões estéticos. Seus protagonistas viviam no gueto, á margem, e a preocupação de Diane era justamente retratar o que havia por trás da máscara que a pessoa ostentava. Suas dores, angústias e frustrações.
Antes de romper com as obrigações domesticas, era ajudante do marido, este sim um fotografo, de anúncios publicitários. Era uma espécie de assistente de produção e responsável pelo figurino que as modelos usavam nas fotos. Mãe de duas garotas e entediada com seu casamento (mulheres entediadas sempre rendem bons argumentos) decide começar a fotografar o misterioso vizinho do andar de cima.
Logo no inicio do filme o diretor Steven Shainberg (Secretária – 2003) avisa que se trata de uma história fictícia criada a partir da biografia da artista, escrita por Patrícia Bosworth. Tal informação o livra das cobranças de fazer um retrato fiel de Diane. Porém sua fantasiosa versão para o mundo da fotografa não agradou a crítica americana.
Creio que se você embarcar na história, poderá usufruir de um filme instigante, no meio de tanta obviedade nos cinemas. A Pele (Fur – 2006) é uma tentativa de sair da rotina, assim como sua protagonista.
Ao se envolver com o vizinho Lionel (Robert Downey Jr) que sofre de uma doença rara, que o faz ter pêlos por todo o corpo, Diane começa a ver beleza, onde normalmente não se veria. O contato dos dois, lembra o mesmo argumento do filme da Disney, A Bela e Fera. Só que o foco aqui é outro. Por trás daquele monte de pêlo, Diane ira descobrir (pasmem) uma pessoa. Não há feitiço, apenas uma doença que serve como metáfora para todos os pré-conceitos e estigmas que há na civilização.
Ver Diane tentando introduzir o amigo em seu ambiente familiar, mostra o quão a artista ficou seduzida pelo diferente. Acostumada á beleza óbvia das fotografias do marido, Diane vai para o outro extremo e procura o conceito de beleza, em lugares onde teoricamente não há o conceito do belo.
O filme é isso, uma viagem particular do diretor pelo universo – digamos – caótico de Diane. Há beleza no filme de Shainberg, em partes pela própria Nicole Kidman ou nas metáforas construídas no filme. É para ser “lido” nas entrelinhas. O fato do marido, deixar a barba crescer, para competir com o vizinho peludo, mostra a tentativa de salvar o casamento que se abalará com a ausência da mulher. Esta é apenas uma das sutilezas contidas no filme. Arrisque-se!
por Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema
Duração: 119 minutos
Pais: EUA
Ano: 2007
Distribuidora: PlayArte
Diretor: Steven Shainberg
Produtor: William Pohlad , Laura Bickford , Bonnie Timmermann , Andrew Fierberg
Elenco: Nicole Kidman , Robert Downey Jr. , Jane Alexander , Emmy Clarke , Harris Yulin
Roterista: Erin Cressida Wilson

Johann Sebastian Bach - Tocata e fuga em ré menor

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Viver de noite me fez senhor do fogo. A vocês eu deixo o sono. O sonho não. Esse eu mesmo carrego."
 Paulo Leminski

 
Na música Sertaneja moderna, até a guitarra faz falsete.