sábado, 15 de maio de 2010

LAGOA ZOO


(BÊBADA)
Tô aqui, com uma dó de mim, porque não sei falar língua de gente. Este tipo de linguajar que exige de mim mentiras, desvelos, e superficialidades infinitamente mais cínicas do que ousaria ser uma ironia pura.
A solitude, opcional ou imposta, dos loucos e dos genuínos.
A genuinidade imposta aos animais opcionais.
A loucura animalesca, opcional aos solitários...
Dá uma dó, que eu não consiga me desnannificar e ir alimentar o ego dos coleguinhas.
Cára-de-pau e falácia! É o que querem de mim.
E no fundo, não importa quem sou, contanto que não os incomode e sirva pra qualquer coisinha.
E eu, acreditando no espetáculo do encontro subjetivo.  No poder de falar de verdade.
Não vivem sem uma novelinha?

Nanna Carolina