quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

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       Como distinguir a persistência da teimosia antes de saber os resultados? Como sobreviver à esse mundo que emburrece e embrutece em prol da adaptação? Como manter os vícios necessários à virtude? E pra quê? Pergunta-me ou te devoro.
       Este externo é um mundo de justificativas, escolhemos quais nos apetece para nos construir.
       A tormenta não regula sua intensidade. Regula a mim, como marionete, com seus fiozinhos de água a toa.  Insisto no subliminar, genial, transcendente, inconsciente. Mas minhas mãos congelam nesse ponto.
Ah! Também há o mundo.... Então deve-se sobreviver a esse turbilhão de contradições, deve-se triturar os sonhos mesquinhos, e no final não ganhamos nem uma insígnia de herói? E na mais bela e absurda das ignorâncias, optamos pela vida...
       Como pode o homem edificar seu habitat, tão às avessas de si? Quantos guerreiros em prol do insucesso e da inevolução?

Nanna Carolina  

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

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É por trás da trilha sonora da vida que e eu ouço o famoso desconhecido. O mundo não silencia e os outros insistem em esbarrar nos meus transes com estes malditos olhares. Perderam tudo, menos a certeza. As coisas eternas passam num piscar de olhos e competem com toda a gama do efêmero que usa todos os artifícios para atrair.
Meu fio da meada aguarda. Esperança pra depois. E como diria o Gabriel Garcia Marques, o sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança...

Nanna Carolina